Preço do limão Taiti cai 46,2% na Ceasa Cariri

29 de novembro de 2022 - 11:45

Helena Demes Assessora de Comunicação e Marketing Texto: Helena Demes Foto: Thiara Montefusco

Apesar da alta de preços em alguns itens que compõem o setor de hortifruti, o limão Taiti grande registrou queda de (-46,2%) em seu preço na Ceasa Cariri, saindo de R$ 5,20 para R$ 2,80/kg, seguido da manga Tommy 1ª (-31,8%), de R$ 2,20 para R$ 1,50/kg, da uva Vitória (-27,3%) de R$ 5,50 para R$ 4,00/kg e da uva Itália (-14,3%), de R$ 7,00 para R$ 6,00/kg. Os dados são do comparativo mensal realizado pelo Sistema de Informações do Mercado Agrícola da Ceasa-CE (Sima) entre os dias 29/10 e 26/11/22.

Algumas frutas, porém, apresentaram alta em seus preços, a exemplo do maracujá (+47,2%), saltando de R$ 3,60 para R$ 5,30/kg, da tangerina murkot grande (+18,2%), de R$ 4,40 para R$ 5, 20, da tangerina importada (+15,4%), de R$ 5,20 para R$ 6,00/kg e do abacate grande (+4,2%), saindo de R$ 4,80 para R$ 5,00/kg.

No setor das Hortaliças, preço em queda para o quiabo (-43,5%), caindo de R$ 4,60 para R$ 2,60/kg, a cenoura especial de segunda (-16,7%), de R$ 3,00 para R$ 2,50/kg, a cenoura extra de primeira (-14,3%), de R$ 3,50 para R$ 3,00/kg e o chuchu (-10%), de R$ 2,00 para R$ 1,80/kg.

Ainda no setor das Hortaliças, preço em alta para o tomate cajá (+63,6%), saltando de R$ 2,20 para R$ 3,60/kg, o tomate hm primeira (+58,3%) de R$ 2,40 para R$ 3,80/kg, a cebola roxa (+54,8%) de R$ 4,20 para R$ 6,50/kg e o coentro (+33,3%) saindo de R$ 30,00 para R$ 40,00 o maço com 3,6 kg.

Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a grande elevação nos preços de alguns produtos, como o tomate e a cebola, deve-se a fatores como a  sazonalidade, dentre outros. “O aumento da cebola deve-se às menores colheitas no Vale do S. Francisco, especialmente na região de Petrolina, Petrolândia, Cabrobó e também da Bahia. Além disso, a cebola vinda do Sul do Brasil não tem chegado em quantidade suficiente para abastecer o mercado no Cariri,” destaca Girão.

Já em relação ao tomate, Odálio Girão explica que “o aumento no preço da hortaliça fruto deve-se ao aquecimento no consumo e à redução das colheitas do produto na  região da Ibiapaba, especialmente em Guaraciaba do Norte, Tianguá, Ubajara e Ibiapina. Assim, o mercado recebe menos tomate e ele acelera de preço,” explica ele.

Ainda segundo Girão, a forte safra do limão Taiti faz o seu preço baixar. “Recebemos limão Taiti de Limoeiro do Norte, Quixeré, e também da região da Ibiapaba, além do limão que chega em maior escala da Bahia na Ceasa Cariri, fazendo seu preço despencar,” destaca ele.