IPCE registra queda de 20,70% no setor de Raiz, Bulbo e Rizoma no acumulado anual

9 de setembro de 2021 - 11:29

Helena Demes Coordenadora de Comunicação e Marketing Ceasa-CE Texto: Kélvia Fernandes Foto: Thiara Montefusco

Pesquisa que calcula o balanço de 70 produtos do mercado atacadista de Maracanaú, o Índice de Preços da Ceasa do Ceará (IPCE) registrou um aumento de (+12,35%) no acumulado de agosto de 2020 a agosto de 2021, nos cinco setores pesquisados: Frutas; Folha, Flor e Haste; Hortaliças Frutos; Raiz, Bulbo e Rizoma e Cesta Básica.

Mesmo registrando aumento no acumulado anual, alguns setores registraram queda no período, como é o caso do setor de Raiz, Bulbo e Rizoma (-20,70%) e de Frutas, cujo declínio foi de (-0,88%). Já o setor de Folha, Flor e Haste apresentou um aumento de (+13,83%), Hortaliças Fruto (+30,47%), e Cesta Básica teve elevação de (+24,31%).

No comparativo mensal de julho e agosto deste ano, as frutas que tiveram maior queda de preços foram a acerola (-33,39%), o caju amarelo/vermelho (-30,95%) e a banana pacovan (-11,61%). As que registraram aumento foram o limão Taiti (+27,62%), o melão japonês (+21,06%) e o maracujá azedo (+20,23%).

No setor de Folha, Flor e Haste os produtos que apresentaram queda foram a cebolinha (-14,52%), o coentro (-14,50%) e a alface crespa (-5,25%). O repolho híbrido aumentou (+22,19%), a couve-flor (+11,49%) e a acelga verde (+1,93%).

A maior queda registrada no setor Hortaliças Frutos foi no tomate cajá (-29,68%), seguido do tomate longa vida (-21,92%) e do milho verde (-5,88%). Os aumentos apresentados foram na abóbora caboclo (+17,51%), abóbora jacaré (+13,17%) e no chuchu (+12,26%).

A batata inglesa lidera o aumento no setor Raiz, Bulbo e Rizoma atingindo (+34,93%), seguida da cebola roxa (+5,40%) e do aipim (+1,36%). Os produtos que tiveram maior queda foram a beterraba roxa (-6,88%), a cenoura Nantes (-6,02%) e a cebola pêra (-3,59%).

Dentre os itens da cesta básica, as maiores quedas registradas foram no preço do arroz beneficiado (-6,46%), no feijão de corda (-3,51%) e no leite longa vida (-1,40%). Já os maiores aumentos de preços foram registrados no milhão grão (+11,26%), no frango abatido/vivo (+7,92%) e na carne suína (+6,68%).