Ceasa-CE registra aumento de 5,4% no aproveitamento dos resíduos produzidos em Maracanaú

22 de novembro de 2018 - 12:08

A Ceasa-CE registrou um aumento de 5,4% no aproveitamento dos resíduos de hortigranjeiros produzidos no entreposto de Maracanaú, de janeiro a outubro deste ano, se comparado a igual período do ano passado. Em 2017, o total de aproveitamento foi de 819,52 toneladas e este ano já alcança no mesmo período a quantia de 863,70 toneladas.

De janeiro a outubro deste ano, foram comercializados no entreposto da Ceasa-CE em Maracanaú, 425.537,84 toneladas de hortigranjeiros, o que representa uma quantia de 1.399 toneladas/dia. Em 2017, em igual período, a quantia chegou a 427.562,93 toneladas.

A quantidade de resíduos produzidos até outubro deste ano foi de 5.758,09 toneladas, o que representa um total de 19 toneladas/dia. Desta quantia, 4.894,4 toneladas (16,1 toneladas/dia) são retiradas para aterro.

Aproximadamente 30% do total de hortigranjeiros descartados para comercialização são recolhidos por catadores no interior da Ceasa-CE. Neste percentual, também está incluído o recolhimento de produtos efetuados por eles para consumo próprio e como ração animal, pois apesar de estarem inadequados para comercialização, estão em condições de serem consumidos.

Do total de resíduos produzidos na Ceasa-CE de Maracanaú, 50% são de hortigranjeiros (2.879 toneladas) e nos outros 50% estão jornais, papelão, resíduos de serraria, madeiras, sacos de polietileno, plásticos, vidros, garrafas pet, capim e outros materiais utilizados para proteger alguns produtos e fechar as bocas de caixas e sacos.

Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, alguns fatores contribuem de forma incisiva para os alimentos chegarem à central de abastecimento de forma imprópria para comercialização. “Dentre esses fatores está o transporte a granel ou em caixas, onde acontece o que chamamos de perdas mecânicas, que machucam um pouco ou danificam os alimentos por conta do sol ou da chuva, além do excessivo manuseio dos alimentos, na colheita, no transporte, na descarga e na comercialização”, explica ele.

Ainda segundo Girão, normalmente os produtos chegam amassados ou com a coloração diferente. “São o caso, principalmente, da acerola, goiaba, laranja, banana, manga, mamão e melão que podem entrar na Ceasa maduros. Alguns outros itens sofrem os efeitos da distância, a exemplo da batata-inglesa, repolho, tomate e pimentão, que vem de Minas Gerais, Bahia, Paraná e até de São Paulo, além das folhosas (cebolinha, coentro, alface), que vem da região da Serra da Ibiapaba,” destaca ele.

 

Helena Demes

Assessora de Comunicação e Marketing- Ceasa-CE

Tel: (85) 3299-1701