Coco verde apresenta preço atrativo e oferta crescente na Ceasa-CE

18 de janeiro de 2018 - 03:00

Fonte de vários minerais e vitaminas que fazem bem à saúde, o coco verde é uma das frutas mais consumidas no Estado, não somente pelos cearenses, mas também pelos turistas que visitam o nosso Estado. Além de fazer bem à saúde, é excelente para consumir no verão, pois repõe as perdas de minerais através da urina e pele e evita a desidratação.


Comercializado na Ceasa – CE, com o preço variando entre R$ 1,20 a R$ 1,30 a unidade, o coco verde teve uma queda de 43,18 % no seu preço no início deste ano, se comparado a dezembro do ano passado, quando o produto estava sendo vendido a R$ 2,20. No ano de 2016 foram comercializadas 4.005,9 toneladas do produto, aumentando 12% em 2017, com a comercialização de 4.487,5 toneladas. As vendas atingiram o pico nos meses de maio, julho e dezembro, com a venda de 416,65, 401,22 417,87 toneladas, respectivamente.


O coco verde encontrado na Ceasa-CE é originário de vários municípios do Ceará, com destaque no período de 18 de novembro de 2016 a 18 de janeiro deste ano, para as cidades de Paraipaba (725,4 toneladas), Guaiúba (64,0 toneladas) e Acaraú (18,0 toneladas), num total de 858,2 toneladas comercializadas no entreposto de Maracanaú.


Já o preço do coco seco permaneceu estável nos meses de dezembro e janeiro deste ano, com o preço oscilando entre R$1,70 a R$ 2,20. O produto teve um incremento de 26% em sua comercialização no ano de 2017, se comparado ao ano anterior. Em 2016 foram vendidas 771,8 toneladas do produto e em 2017 atingiu 972,4 toneladas, com destaque para os meses de junho, agosto e setembro, com a venda de 100, 85, 103,69 e 101,31 toneladas, respectivamente.


No período de 18 de novembro do ano passado a 18 de janeiro deste ano, os municípios que mais abasteceram de coco seco o entreposto de Maracanaú foram Aquiraz (37,1 toneladas), Paraipaba (34,5 toneladas) e Cascavel (12,8 toneladas), num total de 168,0 toneladas comercializadas. A Ceasa-CE também recebe o produtos de outros estados, como Sergipe, Bahia e Alagoas.


Para Odálio Girão, Analista de Mercado da Ceasa-CE, o grande incremento no consumo do coco seco, deve-se ao fato da indústria estar absorvendo mais o produto, utilizando para vários segmentos da cadeia produtiva. Já o crescimento mais tímido do coco verde, deve-se ao fato dos produtores, a maioria no litoral cearense, ainda estarem recompondo suas plantações, em virtude dos seis anos de seca, o que fez com que muitos produtores deixassem de plantar.

Helena Demes

Assessoria de Comunicação da Ceasa-CE

Tel: (85) – 3299-1701