Preços de frutas e hortaliças apresentam queda na Ceasa Ceará

21 de junho de 2017 - 20:22

 

 

A boa quadra invernosa nos primeiros meses de 2017 contribuiu para uma redução significativa nos setores de frutas e hortaliças durante o mês de maio. O comparativo elaborado pelo Sistema de Informação de Mercado (SIMA) da Ceasa Ceará mostra que em relação ao mesmo período do ano passado a queda em alguns alimentos foi relevante.

Os destaques são: mamão formosa – 42,49%; maracujá -38,13%, e uva Itália -28,57%. Já no setor das hortaliças as maiores quedas foram detectadas na cebola roxa com -52,13%; cebola pêra com -49,27%; batata inglesa com -46,67%; abóbora caboclo com -28,67% e abóbora leite com -16,67%.

O mamão formosa cultivado no Ceará nos municípios de Paraipaba, Maranguape e Pentecoste e proveniente também do Rio Grande do Norte foi comercializado em maio de 2017 por R$1,55 o quilo, já no mesmo período de 2016 era vendido por R$2,70. Caso semelhante aconteceu com o maracujá que era vendido por R$ 6,95 o quilo em 2016 e em maio deste ano a fruta caiu para R$4,30. O maracujá é cultivada no Ceará na região da Serra da Ibiapaba.

No comparativo aparece também a uva Itália cultivada em Pernambuco na região do Vale do São Francisco. A uva foi comercializada por R$ 5,60 no ano passado e em maio deste ano por R$4,00 o quilo.

Em relação as hortaliças as maiores reduções foram na cebola roxa e pêra. A primeira vendida por R$ 4,70 em maio de 2016 passou a ser comercializada por R$2,25 o quilo em 2017. Já a cebola pêra passou de R$3,85 em maio de 2016 para R$1,95 o quilo em maio deste ano. Em terceiro lugar vem a batata inglesa com o preço de R$ 4,50 em maio de 2016 passando para R$2,40 o quilo este ano.

Odálio Girão, Analista de Mercado da Ceasa, explica que esse cenário é resultado das boas colheitas influenciadas pelas chuvas nos primeiros meses do ano. Ele afirma que as chuvas colaboraram tanto na produção natural quanto na agricultura de irrigação e acredita que os preços em junho e julho devem se manter em baixa, principalmente nas frutas e hortaliças que estão em plena safra.

 

Assessoria de Comunicação da Ceasa Ceará

Karla Camila

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