2017 inicia com equilíbrio nos preços da Ceasa

12 de janeiro de 2017 - 11:52

 

Apesar da estiagem no Ceará e em outros estados do Nordeste, comerciantes da Centrais de Abastecimento do Ceará(Ceasa) em Maracanaú se organizam para evitar a carência de produtos no mercado e uma possível alta no setor de hortigranjeiros. Diante dos esforços dos permissionários, 2017 iniciou com preços equilibrados em produtos de maior demanda. Mesmos fora de safra alguns itens permanecem em baixa e com valores acessíveis.

 

Produtos em Queda

Abacate: A safra do abacate acontece de fevereiro até julho. Apesar disto, a fruta não está em falta no mercado, pelo contrário, os preços estão em baixa. O segredo para o cenário positivo é a logística e organização dos comerciantes que vão em busca do produto em produções irrigadas e em outros estados. O abacate que era vendido na primeira semana de dezembro por R$ 7,22, o quilo, passou a ser comercializado por R$4,80, uma queda de 33%. O produto está sendo comprado em Minas Gerais e São Paulo. No Ceará ele está sendo produzido em áreas irrigadas em Tianguá.

Batata Doce: Apesar de não estar em safra (abril até junho), os permissionários da Ceasa também vão em busca do produto em áreas irrigadas do Ceará e em outros estados. A batata doce que era vendida em dezembro por R$2,00, o quilo, passou para R$1.70 neste início de dezembro, uma queda de 15%. A raiz comercializada na Ceasa está sendo comprada no Rio Grande do Norte, Paraíba e São Paulo e algumas áreas irrigadas do Ceará como: Guaraciaba do Norte, São Benedito, Tianguá, Ubajara, Ipu, Cascavel, Pindoretama, Aquiraz, Quixeramobim E Limoeiro do Norte.

Pimentão: Em safra de novembro até fevereiro o pimentão é outro produto que está sendo vendido com preços melhores no mercado. No início de dezembro ele era comercializado por R$3,66, o quilo, e passou para ser vendido em janeiro por R$2,92, uma queda de 20%. A hortaliça é produzida no Ceará, nos municípios de Guaraciaba do norte, São Benedito, Tianguá, Ubajara, Ipu, Limoeiro do Norte e Pena Forte. O pimentão vendido no mercado também é proveniente do Espírito Santo e São Paulo.

 

Produtos em Alta:

Abacaxi: A fruta entra em safra em setembro e segue até janeiro. Com a queda da safra o abacaxi na Centrais de Abastecimento do Ceará está ficando mais caro. Na primeira semana de dezembro o quilo da fruta custava R$2,17 e na primeira semana de janeiro passou para R$ 2,93, um aumento de 35%. O abacaxi comercializado na Ceasa provém da Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão e Minas Gerais.

Banana Pacovan: A fruta entra em safra em julho e segue até novembro. Por estar fora de safra a Banana Pacovan ficou mais cara no mercado. Na primeira semana de dezembro ela custava R$1,53 e na primeira semana de janeiro passou a custar R$ 2,20, um aumento de 32,53%. Esta variedade da fruta comercializada na Ceasa é produzida nos municípios de Mulungu, Pacoti, Palmácia, Guaiuba, Pacatuba, Limoeiro do Norte, Quixeré e no estado de Pernambuco.

Banana Prata: A safra também inicia em julho e segue até novembro. Portanto, esta fruta também está em alta no mercado da Ceasa. Na primeira semana do mês de dezembro o quilo era vendido por R$1,58, já em janeiro é encontrado por R$2,20, um aumento de 39,24%. A banana Prata vendida na Ceasa é proveniente de municípios como Itapajé, Aratuba, Baturité, Capistrano, Palmácia, Redenção, Pindoretama, Limoeiro do Norte, Quixeré e Pernambuco.

Repolho: A verdura que está fora de safra (fevereiro, março e abril), também apresentou preços elevados. Em dezembro o repolho foi vendido por R$1,65, o quilo, passou a ser comercializado no início de janeiro por R$2,20, um aumento de 33,33%. O repolho vendido na Ceasa é proveniente de Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina. No Ceará ainda há produção em Guaraciaba do Norte e Tianguá.

 

Assessoria de Comunicação da Ceasa Ceará

Karla Camila Sousa

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