Ceasa: Patrimônio do povo cearense!

9 de novembro de 2016 - 13:45

A cidade do alimento, localizada no município de Maracanaú recebe uma população flutuante de 25 mil pessoas nos dias de grandes feiras e oferta cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos.

Eu e minha família vivemos da Ceasa. Tudo que produzo, comercializo aqui. Se não fosse o galpão do produtor, certamente, eu não produziria mais”, afirma Severino Manoel Oziel, mais conhecido como Bié. O permissionário e produtor que há 20 anos veio de Recife em busca de uma terra boa para plantar e de água para produzir encontrou no município de Guaiuba, no Ceará, a fonte para o sustento de sua família e, consequentemente, de centenas de famílias cearenses. Ele produz 10,5 toneladas de banana, 12 mil cocos e cerca de 300 caixas de maracujá por mês. Todo esse alimento é comercializado na Ceasa de Maracanaú.

Bié é um dos 428 produtores que vivem do que vendem na Ceasa. Além de desenvolver economia para o estado o comerciante emprega seis famílias que também sobrevivem de sua produção. É uma cadeia produtiva que começa no campo e termina na mesa do consumidor. No entanto, até chegar ao destino final o hortigranjeiro passa por inúmeros processos, milhares de quilômetros e emprega muita gente.

Na cidade do alimento chamada Ceasa, é possível contabilizar uma população diária e flutuante maior do que de 109 municípios do Ceará. São cerca de 25 mil pessoas circulando no entreposto de Maracanaú, nos dias de grandes feiras (segunda-feira e quinta-feira). A movimentação deste comércio gera 20 mil empregos diretos e indiretos. No entreposto trafegam mais de 188 mil veículos sem carga e 6,5 mil veículos com carga por mês.

Os dados tentam refletir uma realidade que pode ir muito além do que os olhos enxergam, já que não estão contabilizadas as famílias empregadas nas produções, nem os fornecedores e mercados atacadistas e varejistas envolvidos. No entanto, para se ter uma ideia, somente em 2015, o entreposto de Maracanaú comercializou 535 mil toneladas de alimentos. Hoje, a Ceasa recebe produção oriunda de cerca de 550 municípios do Brasil e cinco países (Holanda, China, Chile, Argentina e Espanha) e abastece todos os municípios do Ceará.

Clóvis Lima Ferreira, presidente da Ceasa Ceará, acredita que a dedicação, capacidade de se reinventar, criatividade e dinamismo dos permissionários, autorizados e colaboradores da Ceasa é o segredo do sucesso da empresa. Ele explica que os comerciantes criam estratégias para evitar qualquer possibilidade de desabastecimento no entreposto e, diante disto, jamais faltou alimento na Ceasa.

Os permissionários dançam conforme a música dos hortigranjeiros e usam tecnologia, logística e sabedoria na hora da produção e da compra de alimentos. Se vai faltar feijão por ausência de chuvas sempre há alguém que armazenou, se a produção local do tomate não contempla a demanda trazem de outros estados e assim a Ceasa só se desenvolve e cresce. Tenho orgulho de dizer que estou aqui há 44 anos participando de toda essa evolução”, destaca. Clóvis Lima.

 

Assessoria de Comunicação da Ceasa Ceará

Karla Camila Sousa

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