Elevação e declínio nos preços dos hortigranjeiros

5 de fevereiro de 2013 - 15:40

As alterações nos preços dos hortigranjeiros estão constantes. A seca e as entresafras são os principais motivos para tanta instabilidade de um mês para o outro. “O abastecimento acontece de maneira permanente, com produtos oriundos do Nordeste e outra parcela vindo das outras regiões Brasil. Com a questão da seca e da entresafra, encontra-se nesses pontos áreas de irrigação, favoráveis para o plantio e colheita de vários produtos e os nossos comerciantes se articulam para trazer os produtos de qualquer local”, explica Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa.

Comparando os meses de janeiro e fevereiro deste ano, ou seja, as últimas alterações, alguns produtos continuam a apresentar preços altos. É o caso de um dos principais itens consumidos: o tomate. A caixa de 25 kg da hortaliça chegou a ser comercializada por R$45 no primeiro mês do ano e nas últimas feiras já apresentou 55% de aumento, chegando a ser vendida por R$70.

Na mesma linha, a banana prata e a macaxeira subiram 50%, respectivamente. Em conseqüência da alteração no preço da mandioca, outro produto em alta trata-se da farinha. O item sofreu aumento de 35% em qualquer um dos seus tipos, com a farinha fina amarela custando R$47, o fardo com 10 kg.

O feijão também foi um dos vilões da última semana. O preço praticado subiu cerca de 20% e o fardo com 10 kg do tipo corda, comprado em janeiro por R$50, hoje alcança os R$60. O carioquinha também segue o ritmo e de R$38, o fardo passou a ser comercializado por R$45, um crescimento de 18%.

  • Tomate R$45 para R$70 / 55% (caixa25 kg);
  • Macaxeira R$60 para $90 / 50% (saca 60 kg);
  • Banana Prata R$12 para 18 / 50% (cento);
  • Feijão Corda R$50 para R$60 / 20% (fardo 10 kg);
  • Feijão Carioquinha R$38 para R$45 / 18% (fardo 10 kg);
  • Farinha Fina Branca R$28 para 38 / 35% (fardo 10 kg);
  • Farinha Fina Amarela R$37 para R$47 / 35% (fardo 10 kg).

Por outro lado, alguns produtos já estão se restabelecendo no mercado por meio da irrigação e das safras regionais e locais, como é o caso do maracujá (-16%); do chuchu (-35%); do repolho híbrido (-30%); do pimentão (-40%); da manga (-20%); e do melão japonês (-33%).

  • Maracujá R$3,50 para R$3 / -16% (kg);
  • Chuchu R$70 para R$45 / -35% (caixa 25 kg);
  • Repolho híbrido R$50 para R$35 / -30% (saca 20 kg);
  • Pimentão R$25 para R$15 / -40% (caixa 12 kg);
  • Manga Coité R$30 para R$20 / -20% (caixa 20 kg);
  • Melão Japonês R$2 para R$1,50 / -33% (kg).

Como opção para o consumidor que deseja fugir dos preços mais altos praticados no momento, as soluções estão em optar por comprar alimentos da época, escolher marcas mais baratas, no caso dos cereais, e pesquisar preços e evitar o desperdício.

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