Generosidade versus desperdício

18 de setembro de 2012 - 15:05

Comerciantes doaram, pelo menos, 494.055 quilos somente no primeiro semestre

 

Um volume que seria considerado, com o passar dos dias, como desperdício é transformado antecipadamente em alimentação. Os produtos que estamos falando tratam-se de hortigranjeiros que não estão nos padrões de comercialização ou deixaram de ser comercializados na Ceasa e, nesses casos, podem beneficiar uma parte da população que necessita de doações para compor o quadro nutricional diário.

A maioria das entidades que recebem esses alimentos são cadastradas no Programa Mesa Brasil SESC. No primeiro semestre desse ano 494.055 quilos de hortigranjeiros foram arrecadados com os comerciantes da unidade de Maracanaú e distribuídos por meio do Programa.

 

Quantitativo de alimentos doados ao Mesa Brasil SESC:

Janeiro……………………94.085

Fevereiro…………………73.307

Março…………………….92.807

Abril……………………….91.424

Maio………………………77.145

Junho……………………..65.287

 

Além das doações disponibilizadas ao Mesa Brasil, o Entreposto recebe também outras entidades que solicitam alimentos e cerca de 200 catadores que colaboram com o recolhimento de materiais recicláveis. “Nós doamos ao Mesa Brasil e a outras entidades e, com prazer, temos a certeza do que o que seria desperdício no futuro se transforma em comida para quem mais precisa”, diz o comerciante Francisco, mais conhecido como “Cavan do Tomate”.

No ano passado, 0,5% do volume de 464.448,7 toneladas comercializadas representaram a quantidade de lixo orgânico gerado pela Centrais. Segundo Marcílio Freitas, chefe da Divisão Técnica e de Planejamento, o volume de descarte pode ser considerado baixo. “A quantidade é consideravelmente pequena quando compreendemos o volume comercializado anualmente e a população que circula diariamente nesse entreposto”, explica Marcílio.

Ao falar do lixo produzido nessa Ceasa, o chefe da Divisão Técnica e de Planejamento salienta ainda que outros elementos, como as embalagens, contribuem e muito com o volume anual. As embalagens representam 50% do que é recolhido pela empresa responsável pela coleta na unidade de Maracanaú. “Nós estamos com planos de implantar um banco de caixas na Ceasa e isso, com toda certeza, contribuirá ”.

O banco de caixas está previsto no Plano Diretor da Ceasa e outra medida que deve influenciar, por meio do processo de transporte e embalagem, virá com o acompanhamento e a fiscalização realizada pelos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará.

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