IPCE registra queda acumulada de 17,71% no setor de Folha, Flor e Haste

15 de abril de 2020 - 12:08

Helena Demes Assessora de Comunicação e Marketing Ceasa-CE Tel: (85) 3299-1701

O Índice de Preços da Ceasa do Ceará (IPCE), pesquisa que calcula o balanço de 65 produtos do mercado atacadista de Maracanaú, registrou queda de -17,71% no setor de Folha, Flor e Haste no acumulado de março de 2019 a março de 2020.

A cesta básica sofreu aumento de + 19,71%. O setor de Hortaliças e Fruto registrou aumento de +6,74%, o de Raiz, Bulbo e Rizoma +0,83% e o setor de Frutas registrou aumento de + 7,05%. No geral, houve um aumento de +8,53% no período.

As frutas que tiveram maior queda de preços foram maracujá (-5,47%), limão Taiti (-4,69%) e a maçã nacional gala (-4,34%). No entanto, a banana pacovan e prata tiveram aumento de +33,33%, o melão amarelo de +29,76%, a melancia de +22,77% e  o melão japonês de + 22,62%.

No setor de Folha, Flor, Haste o único produto que teve queda foi o repolho híbrido (-6,12%). A couve-flor teve aumento de +44,44%, a acelga verde de +15,72% e a alface crespa de +6,70%.

Na categoria de Hortaliças e Fruto, a maior queda registrada foi no chuchu (-23,91%), seguido do feijão verde (-19,16%) e do pepino (-10,19%). Os produtos que tiveram aumento foram a vagem macarrão (+33,91%), a abóbora leite e jacaré (+15,00%) e a abóbora caboclo (+8,70%).

Todos os produtos registraram aumento no setor Raiz, Bulbo e Rizoma. A cebola pêra teve o maior percentual, atingindo +54,32% de aumento, seguida da cebola roxa (+33,63%) e da cenoura Nantes (+15,72%).

Dentre os itens da cesta básica, as maiores quedas foram no preço do açúcar cristal (-3,27%), carne suína (-2,35%) e queijo coalho (-0,44%). Os vencedores no quesito aumento foram o feijão de corda (+4,55%), frango abatido (+3,54%) e a manteiga (+3,22%).

De acordo com o analista de mercado da Ceasa-CE, Odálio Girão, o IPCE do mês de março teve todos os setores impactados devido à pandemia do coronavírus. “Podemos visualizar na cesta básica a elevação no aumento do feijão de corda, que é um produto regional, na manteiga e no frango abatido. Devido ao grande consumo no período da quarentena, a população mergulhou em grande quantidade nas compras para o abastecimento, por isso a elevação na cesta básica”, destaca Girão.