Frango abatido tem queda de 10% em seu preço na Ceasa-CE

21 de fevereiro de 2020 - 10:28

O preço do frango abatido caiu 10% no entreposto da Ceasa em Maracanaú, se comparada a terceira semana de janeiro com a terceira semana de fevereiro deste ano, caindo de R$ 7,00 para R$ 6,30 o kg.

Também em queda no mesmo período, o preço da carne bovina traseira (-5,71%), saindo de R$ 17,50 para R$ 16,50. O preço da carcaça da carne suína caiu -8,70%, sendo hoje comercializada a R$ 10,50 o kg. Também em queda (-5,56%) o preço do queijo coalho e da tilápia (-9,09%), sendo hoje vendidos a R$ 17,00 e R$ 10,00 o kg, respectivamente.

Dentre os alimentos que tiveram aumento na Ceasa-CE, destaque para a farinha d´ água (+25%), o feijão de corda (+9,52%) e o milho em grãos (+7,69%) comercializados, respectivamente, a R$ 3,00, R$ 4,60, e R$ 1,40 o kg. A margarina registrou aumento de + 8,33%, passando de R$ 48,00 para R$ 52,00 a caixa com 12 unidades de 500g.  A fécula de mandioca subiu +6,45%, passando de R$ 31,00 para R$ 33,00 o fardo de 10 kg.

Consumido em grande quantidade no mercado cearense, o ovo extra teve aumento de médio teve aumento de +5,26% e o ovo grande subiu + 5,00%, sendo comercializados, respectivamente, a R$ 10,00 e R$ 10,50 a bandeja com 30 unidades.

Os peixes que registraram aumento foram a garoupa (+4,17%) e o pargo (+4%), sendo vendidos, respectivamente a R$ 25,00 e R$ 26,00 o kg. Cavala e cioba não registraram alta nos seus preços e estão sendo vendidos a R$ 25,00 e R$ 24,00 o kg, respectivamente.

Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda no preço da carne bovina deve-se à maior oferta do produto no mercado, vindo do Goiás, Tocantins e Pará. O frango também está com preço declinante devido à boa oferta do frango no mercado, por conta do grande abastecimento das granjas, que mantém o frango no abate em quantidade maior.

O queijo, vindo do Vale do Jaguaribe, maior bacia leiteira do Ceará, em especial os municípios de Quixadá, Quixeramobim e Morada Nova, está com preço declinante devido à boa oferta do leite e as queijeiras produzindo cada vez mais os queijos para o consumo. “Tudo isso se deve ao quadro climático que o Ceará vem atravessando e ao preço da ração animal e pastagem que estão se mantendo em patamar satisfatório para as aves e bovinos, destaca Odálio Girão.