IPCE registra aumento de 7,71% na cesta básica

8 de outubro de 2019 - 08:10

O Índice de Preços da Ceasa Ceará (IPCE), pesquisa que calcula o balanço de 65 produtos do mercado atacadista de Maracanaú, registrou 7,71% de aumento no acumulado de setembro de 2018 a setembro de 2019 na cesta básica. Os setores que tiveram aumento foram os de Folha, Flor, Haste (+21,16%) e Raiz, Bulbo e Rizoma (+57,63%). Já o setor que registrou maior queda nos preços foi o de Hortaliças e Frutos (-5,95%).

As frutas que tiveram maior queda em seus preços foram o mamão formosa (-20,49%), uva Itália (-17,20%) e a manga tommy (-17,14%). Já as campeãs de aumento de preços foram o mamão Havaí (+29,74%), o limão taiti (+18,50%) e o limão galego (+14,89%).

No setor de Folha, Flor, Haste, os produtos que tiveram queda em seus preços foram o repolho híbrido (-17,38%), a cebolinha verde (-9,63%) e o coentro verde (-9,63%). A alface crespa registrou aumento de 35,38% e a couve flor e a acelga verde, de +2,25%.

Na categoria de Hortaliças e Fruto, a maior queda de preços registrada foi do chuchu verde (-29,24%), pimentão verde (-19,29%) e tomate longa vida (-10,92%). Já os que registraram maior aumento foram o feijão verde (+18,66%), a vagem macarrão (+11,83%) e o pepino verde (+11,49%).

O aipim e a batata doce lideram o aumento de preço do setor Raiz, Bulbo, Rizoma atingindo os percentuais de (+1,76%) e (+0,57%), respectivamente. Já a cebola roxa teve queda de -26,79%), seguida da cebola pêra (-23,29%) e da batata inglesa (-15,84%).

Dentre os itens da cesta básica, as maiores quedas registradas foram no preço do queijo coalho (-5,26%), frango abatido (-4,24%) e milhão grão (-2,50%). O vencedor no quesito aumento foi o café (+15,61%), seguido da farinha de trigo (+6,23%) e da carne bovina (+5,29).

De acordo com o analista de mercado da Ceasa-CE, Odálio Girão, um dos produtos que apresentou uma boa queda nesse período foi a cebola pêra, devido ao ingresso do bulbo no mercado local vindo em maior quantidade de países como a Holanda e Espanha, além da redução da oferta nordestina, que fez com que o Brasil pudesse importar cebola desses dois países e da Argentina. Já a queda no preço do pimentão e do tomate se deve às boas colheitas realizadas nesse período na região da Ibiapaba.